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O que fazer em São Paulo


O que Fazer em São Paulo: 10 Lugares Baratos ou de Graça

Roteiro de 7 Dias em São Paulo e Principais Pontos Turísticos

Nesse roteiro, você vai conhecer os pontos turísticos mais famosos, mas também conhecer pequenos achados, que muitos paulistanos nem conhecem.

Confira a seguir nossas dicas e deixe um comentário no final desse artigo, se você tem alguma dica ou relato sobre São Paulo.

No final desse artigo você também encontra um roteiro dia a dia do que fazer em São Paulo, inclusive com indicação dos melhores dias para visitar cada um desses pontos turísticos.

1 – Avenida Paulista

A principal avenida de São Paulo é o ponto turístico mais famoso de São Paulo. Eu me lembro que desde criança, antes de mudar para São Paulo, sonhava em conhecer e caminhar pela Avenida Paulista.

Hoje em dia o encanto se perdeu um pouco, mas mesmo assim nós adoramos passear pela avenida aos domingos, quando a rua fecha para os carros.

Nos dias de semana, o trânsito rápido de pessoas pelas calçadas e os assaltos que acontecem em plena luz do dia, fizeram a gente perder um pouco o encanto de circular por lá.

Confira alguns lugares imperdíveis para você conhecer na avenida mais famosa do Brasil. Todos esses espaços culturais fecham às segundas, exceto a Casa das Rosas.

  • IMS Paulista: O Instituto Moreira Sales é um museu especializado em fotografia, com um belo edifício com fachada de vidro e um mirante no quinto andar. A entrada é gratuita e dependendo da exposição, pode ser necessário o agendamento.
  • MASP – Museu de Arte de São Paulo: Um dos museus mais famosos do Brasil, o MASP possui um importante acervo (com obras de Portinari, Van Gogh, Monet, Renoir e Picasso) e também mostras temporárias. A arquitetura é de Lina Bo Bardi, mas uma curiosidade é que os pilares só foram pintados de vermelho em 1990. O vão central recebe uma feira de antiguidades aos domingos. Entrada gratuita somente às terças, nos demais dias custa R$ 50,00 (ref. mar/2022).
  • Centro Cultural da FIESP: com exposições gratuitas, o prédio da FIESP, em forma triangular, também é um dos cartões postais de São Paulo.
  • Itaú Cultural: o centro cultural possui exposições temporárias e também o acervo permanente do Espaço Olavo Setúbal, que conta a história do Brasil através de mapas, gravuras, livros, selos, entre outros. Entrada gratuita e não requer agendamento.
  • Casa das Rosas: uma bela casada projetada por Ramos de Azevedo, recebe eventos culturais específicos e de pequeno porte, como saraus e recitais. O grande destaque é o jardim de rosas, uma pequena joia a poucos passos da Paulista.
  • Japan House: o centro cultural foi construído pelo Governo do Japão para difundir a cultura japonesa em alguns lugares do mundo, como Los Angeles, Londres e aqui em São Paulo. Entrada gratuita e não requer agendamento.

Além dos museus, também vale conferir os parques, como o Parque Trianon e o Parque Mário Covas.

O Mirante do Sesc Paulista também já virou um lugar imperdível para os turistas. Além da vista do terraço ser incrível, o espaço é gratuito e você também pode aproveitar para conhecer a estrutura do Sesc. É necessário agendar horário com antecedência.

Fique ligado também para o Conjunto Nacional, considerado o primeiro shopping center da América Latina. Lá dentro o destaque é para a incrível Livraria Cultura. Uma curiosidade é que a livraria ocupou o espaço de um tradicional cinema de São Paulo, o Cine Astor.

Os cinemas de arte também são um destaque da região, como o Cine Marquise (onde antes era o CineArte, no Conjunto Nacional) e o Reserva Cultural (ao lado do prédio da Gazeta). O Petra Belas Artes fica na Rua da Consolação, mas quase esquina com a Paulista.

Para quem gosta de fazer compras, são 3 shoppings na região, o Cidade São Paulo, o Pátio Paulista e o Center 3. Existem também várias galerias.

Uma escadaria atrás do MASP foi transformada no Mirante 9 de Julho em 2015, mas atualmente encontra-se fechado.

Confira também mais dicas do que fazer na Avenida Paulista no artigo dos nossos amigos do Coisos on the Go. Vale também conferir a Agenda Cultural e de Eventos que eles divulgam mensalmente, com vários programas baratos ou gratuitos.


2 – Parque Ibirapuera

Ir ao Parque Ibirapuera aos domingos é como ir à praia no Rio de Janeiro.

No Ibira (para os íntimos) você encontra as famílias que foram passar momentos juntos, quem gosta de esporte praticando ciclismo ou corrida, os amigos que se encontram para confraternizar ou para os shows gratuitos.

Os namorados ficam deitados em algum cantinho mais sossegado ou até mesmo quem está indo para alguma exposição nos diversos espaços culturais localizados no parque.

É por essas e outras que o Parque Ibirapuera tornou-se um dos cartões postais da cidade. Numa cidade cuja característica sempre foram os prédios e o cinza da selva de asfalto, é aqui que os paulistanos (e também os turistas) podem encontrar uma ilha de verde e natureza inseridas na cidade. O lugar fica cheio, mas há espaço para todos.

O parque foi fundado em 1954, nas comemorações dos 400 anos da cidade de São Paulo.

Monumento às Bandeiras

Logo em frente ao lago está o Monumento às Bandeiras, outro símbolo da cidade e do Parque Ibirapuera e um dos lugares mais fotografados da região.

“O Monumento às Bandeiras representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais.” Fonte: Parque Ibirapuera

Conhecido pelos paulistanos como monumento do Empurra-Empurra, a obra de Victor Brecheret é imponente e linda. Vale a pena dar a volta no monumento e encontrar o melhor ângulo para registrar a obra.

Uma curiosidade sobre a obra é que não obstante a grande quantidade de pessoas retratada na obra, a maior parte dos ilustrados não está de fato puxando uma canoa, na parte detrás da obra. Apenas um homem a empurra.

Praças e Jardins

Os jardins do parque são assinados pelo paisagista Burle Marx.

São cerca de 400 espécies diferentes. Ao caminhar por suas ladeiras e bosques é bom estar atento aos diversos tipos de vegetação.

Você encontra árvores próximas do lago ou em regiões mais reservadas, onde é possível encontrar um cantinho mais tranquilo longe do grande fluxo de pessoas.

Mesmo já tendo ido várias vezes ao Parque Ibirapuera, sempre aparece um cantinho novo, algum lugar ou forma de olhar o parque que eu não tenha notado. Nos meses de inverno, por exemplo, é hora de apreciar os lindos ipês roxos que apareceram por lá.

Dados e Curiosidades
  • Além da vegetação, também é possível encontrar mais de 200 espécies de animais, entre aves, borboletas, répteis e peixes. Os mais fáceis de encontrar são justamente as aves que circulam no lago. Os demais devem ter circulado bem à vontade durante a pandemia.
  • Uma das curiosidades é que na Praça do Porquinho fica um banco idêntico aos bancos do Central Park de Nova York. Ele foi dado de presente pelo Prefeito de Nova York em visita a São Paulo.
  • A praça tem esse nome devido a uma estátua de porquinho, de Ricardo Cipicchia. A estátua representa um brincadeira comum no interior, onde o porco untado é perseguido por crianças.
  • Existe até um viveiro, o Viveiro Manequinho Lopes, onde diversas espécies de mudas de plantas são cultivadas para os espaços públicos da cidade. Lá dentro existem várias estufas, canteiros e até um labirinto verde.

Marquise

Quem circula pelo parque e principalmente irá frequentar os espaços culturais ali encontrados, irá passar pela marquise do Ibirapuera.

Ela liga vários espaços culturais do Parque Ibirapuera, como o Museu Afro Brasil, a Oca, o Auditório Ibirapuera, o Pavilhão das Culturas, o Museu de Arte Moderna e o prédio da Bienal.

A estrutura conta com 121 colunas e foi concebida justamente como uma forma de circulação coberta entre os espaços culturais. O curioso é que, como é comum nas obras de Oscar Niemeyer (responsável pela obra) a obra possui um grande vazio, que na prática acabou sendo preenchido pelo público. O espaço virou um imenso campo de patinação, prática de skate e outros esportes beneficiados pela superfície lisa e pelos amplos espaços.

Para andar de bicicleta, melhor utilizar os cerca de 3 km de ciclovias existentes no parque, que aliás podem ser alugadas no próprio parque.

Pavilhão Ciccillo Matarazzo (também conhecido como prédio da Bienal) foi projetado em 1957 por Oscar Niemeyer e abriga uma das mais importantes exposições de arte do mundo: a Bienal de São Paulo.

No térreo são mais de 4.500 m2 e no mezanino mais de 1.100 m2 completam o espaço, além de outros 3 pavimentos. Ao todo são mais de 25.000 m2 de área.

vão central, por exemplo, que tem a altura dos três pavimentos mais o térreo, por vezes é ocupado por obras de arte. As rampas também são uma peculiaridade do prédio.

Ficha Técnica

  • Site Oficial: Parque Ibirapuera
  • Mapa de Localização: São diversos portões de acesso. Para quem chega pela Brigadeiro, o Portão 9 fica em frente ao Monumento às Bandeiras.
  • Horário de Funcionamento: todos dias, das 5h às 23h.

Horários dos portões:

  • Portões: 2, 3, 5 e 10: das 5h às 23h
  • Portão: 6 das 05h às 22h
  • Portão: 7 das 7h às 20h
  • Portão: 8 das 5h às 22h
  • Portão: 9 das 5h às 22h
  • Portão: 9-A: das 6h às 20h30
  • Entrada Gratuita
  • Estacionamento: Há alguns bolsões de estacionamento no Parque Ibirapuera
  • Metrô e Ônibus: As estações mais próximas são Santa Cruz, Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso e Brigadeiro. Nossa recomendação é pegar o metrô até a estação Brigadeiro e pegar o ônibus na Avenida Brigadeiro Luis Antônio. Depois dá para descer perto do Monumento às Bandeiras. Segue a lista de ônibus que passam no Ibira.

3 – Centro Histórico

  • O Centro Histórico de São Paulo não pode ficar de fora dessa lista.
  • Caminhar pelo Triângulo SP (área geográfica delimitada pelo Pateo do Collegio, pelo Mosteiro de São Bento e pelo Largo São Francisco), onde não circulam carros, é entrar numa cidade totalmente diferente.
  • Tá certo que o excesso de gente continua lá, mas é preciso despertar os olhos para pequenos achados.
  • Aliás, se você quiser dicas preciosas, vale apostar num Walking Tour pelo centro. Alguns deles são gratuitos, como o Free Walking Tour (que existe em várias cidades do mundo) ou Walking Tour da Civitatis.
  • Comece seu roteiro na Praça da Sé, onde fica o Marco Zero da cidade. Ali pertinho está a Catedral da Sé, que vale a visita (também vale descer na cripta).

Tome cuidado com seus pertences, roubos e assaltos são muito comuns na região.


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